Está atolado em trabalho e não tem tempo para nada? Veja o que você pode fazer (agora,já) para ser eficiente e ainda ter tempo para a vida pessoal Por Mauro Silveira Você quer aprender a administrar o tempo? Então esqueça o relógio - e pegue uma bússola. Mais do que controlar as horas, os minutos e os segundos do dia, uma boa gestão do tempo exige, prioritariamente, a definição clara do rumo que você deseja dar à sua vida e sua carreira. Disso resultará todo o resto: dias menos desgastantes, compromissos respeitados, tarefas realizadas no prazo programado, metas alcançadas com serenidade e convívio saudável com a família. Essa é, na opinião dos principais especialistas em gestão do tempo, a única estratégia eficiente para quem sonha em assumir as rédeas da situação. Agendas, relógios, palms e computadores, tidos por muita gente como a solução para o problema, são apenas ferramentas eficientes que o ajudarão a atingir esse objetivo. Administrar bem o tempo tem sido, para a maioria das pessoas, uma espécie de missão impossível. Não faltam motivos para acreditar nisso. Segundo pesquisa feita entre 2000 e 2001 pela International Stress Management (Isma), no Brasil a média semanal de horas trabalhadas varia de 47 a 49, o que representa um mês a mais ao ano quando comparada à de dez anos atrás. Ao mesmo tempo, o universo corporativo vem passando por profundas transformações. As organizações estão mais enxutas, o trabalho está cada vez mais complexo e a pressão por resultados só faz aumentar. Vivemos uma angústia permanente por não conseguir absorver o volume de informações disponível. Numa simples banca de jornal existem mais de 3 mil títulos à venda, entre jornais, revistas, fascículos, edições especiais etc. No ano 2000, foram lançadas e reeditadas pelas editoras mais de 45 mil obras, segundo dados da Câmara Brasileira do Livro. E há ainda a internet. Sobra pouco ou quase nenhum tempo para família, filhos, exercícios físicos, lazer. Essa roda-viva tem levado muitos profissionais a reavaliar sua postura. "Os executivos acreditam agora que há outras coisas importantes na vida além da carreira nas grandes empresas", afirma Philip Simshauser, presidente do The Center, divisão da consultoria DBM nos Estados Unidos. Simshauser cuida exclusivamente da carreira de altos executivos. Segundo uma pesquisa recente desenvolvida por Simshauser, 50% dos profissionais que buscam uma recolocação no mercado preferem trabalhar em pequenas empresas ou montar o próprio negócio. "Essa é uma tendência clara: eles querem ter mais tempo para a família", diz. Qualquer um de nós pode controlar melhor o próprio tempo e deixar de fazer parte do time dos que vivem reclamando do fato de o dia ter apenas 24 horas. Você está disposto a reconquistar a autonomia de sua vida? Então não perca mais um único minuto.
Eis o primeiro e decisivo passo para começar a mudar essa realidade: "Administrar o tempo é fazer com que as pessoas busquem o que mais importa na vida delas", afirma o consultor Paulo Kretly, diretor-geral da consultoria Franklin Covey no Brasil. Em outras palavras: é preciso definir o que é realmente importante para você, e jamais perder esse foco. "Divirta-se com o que você faz e aproveite a vida", diz a professora Karen Haley Allen, da Dominican University of California, nos Estados Unidos. "Você dá um grande passo nesse sentido quando consegue uma boa combinação entre o que deseja para sua vida, a contribuição que pretende dar à sociedade e a sua atividade profissional. Essa é a essência da administração do tempo eficiente, pois você estará sempre dando o melhor de si mesmo na execução das atividades." Digamos que você tenha como prioridade o desenvolvimento profissional, mas as funções que vem desempenhando na empresa não contribuam para esse fim. Conclusão: você está empregando mal o seu tempo. Se você valoriza os papéis de marido e pai e só desempenha o de executivo, também vem perdendo a corrida contra o relógio. A definição das prioridades, no entanto, não é algo simples. Exige que você conheça muito bem a si mesmo. Um teste simples que poderá ajudá-lo nessa tarefa é imaginar que você está na sua festa de 80 anos. Quais projetos gostaria de ter realizado ao longo de todos esses anos? Que pessoas desejaria ver a seu lado? De quais feitos se orgulharia de contar aos filhos e netos? Agora reflita e responda com sinceridade: as atividades atuais que tomam seu tempo estão contribuindo para que você atinja esses objetivos e sonhos? Se a resposta for negativa, significa que está empregando seu tempo para fazer tarefas que não são prioritárias. Em resumo: você está mais para escravo do que para senhor do tempo. Defina, portanto, suas prioridades.
"Quando aceitamos um emprego, estamos, na realidade, nos comprometendo a ceder à empresa parte do nosso tempo, além de esforço, capacidade, conhecimento e talento", diz Eduardo O.C. Chaves, professor de filosofia da Unicamp e consultor de empresas. O problema é que aproveitamos mal o tempo, e para dar conta do recado começamos a usar para o trabalho horas que deveriam ser empregadas em outras atividades. Agimos assim porque adquirimos maus hábitos - e maus hábitos normalmente geram conforto no curto prazo. "É o caso da procrastinação", diz Sandro Vieira, diretor de operações e desenvolvimento da consultoria Escola de Líderes. "Deixar de fazer uma tarefa que não queremos num determinado momento gera um certo conforto por algumas horas. Só que no fim do dia o problema continuará lá, esperando por você para ser solucionado." Adquirir maus hábitos faz perder a autonomia sobre a vida. Você quer ter liberdade para passar mais tempo ou viajar, mas não pode. Isso gera angústia, frustração e aquela velha sensação de que o trabalho tomou conta de tudo. "Quem tem tempo não é aquele que não faz nada, mas aquele que sabe administrá-lo para fazer o que deseja", diz Eduardo Chaves, da Unicamp.
É provável que você conheça ou até já coloque em prática algumas técnicas de administração do tempo. Há muitos livros e cursos sobre o tema. O problema é que boa parte das teorias ainda está baseada naquelas famosas listinhas de atividades que devem ser riscadas assim que forem cumpridas. Nada contra essa técnica, que, aliás, é bastante válida e eficiente, como veremos em breve. A questão é que só isso não basta para obter um bom resultado. Hoje, há uma quase unanimidade dos consultores em relação à eficiência da chamada matriz de administração do tempo. A metodologia foi criada por Stephen Covey, o guru americano de auto-ajuda e autor do best-seller Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes. Covey distribuiu uma série de atividades de acordo com as quatro maneiras (quadrantes) em que, segundo ele, empregamos o nosso tempo. Confira no quadro ao lado: · Quadrante I Nesse espaço estão representadas as atividades e as situações urgentes e importantes e que exigem a nossa atenção imediata. De acordo com Covey, esse quadrante sufoca as pessoas, pois elas vivem apagando incêndio, administrando crises e se tornam escravas dos problemas. "Enquanto o foco maior permanecer nesse quadrante, você continuará sendo dominado pela correria e pela ansiedade e sentindo-se impotente diante do desperdício de tempo", diz ele. Em resumo: você perderá o controle sobre sua vida. · Quadrante II Refere-se às atividades importantes mas não urgentes. Trata-se de um quadrante de grande importância para sua vida, pois é onde deve estar todo o seu planejamento de longo prazo: desenvolvimento pessoal e profissional, reavaliação da carreira e de suas competências pessoais, análise e antecipação de problemas futuros, estudos, leitura de livros da sua área de atuação, elaboração de estratégias para delegação de tarefas aos subordinados, aprimoramento dos relacionamentos etc. Muitas vezes negligenciamos esse quadrante porque, embora fundamental para nossa vida, ele não tem a característica de urgência. · Quadrante III Nele está incluído tudo que é urgente mas não é importante. "Quando você prioriza atividades que são apenas urgentes, corre o risco de cometer um erro fatal para a perda de tempo: o de fazer algo que não o ajudará em nada a atingir seus objetivos de curto, médio ou longo prazo", afirma Silvio Bugelli, sócio-diretor da consultoria Tranjan Consultores Associados (TCA), de São Paulo, e que adota o mesmo sistema. · Quadrante IV São aquelas atividades que não são urgentes nem importantes. Quando você usa o tempo para algo relacionado a esse quadrante, está na maioria das vezes fazendo mau uso dele. As pessoas freqüentemente entram nessa área porque ela serve de válvula de escape para uma série de problemas, atividades e compromissos indesejados.
Segundo Stephen Covey, as pessoas que administram suas vidas de acordo com o surgimento das crises vivem 90% do tempo no quadrante I, dedicando os 10% restantes ao quadrante IV, onde estão as atividades que de alguma forma lhe dão algum alívio para as tensões. "Pessoas eficazes ficam afastadas das atividades dos quadrantes III e IV", afirma o guru. "Elas diminuem o tamanho do quadrante I e dedicam mais tempo ao quadrante II." Isso quer dizer que elas preferem se dedicar ao planejamento de vida, aos relacionamentos, ao aperfeiçoamento e à prevenção dos problemas. Todos nós sabemos que isso é importante. Mas poucos realmente dão a atenção merecida a esses aspectos por causa das chamadas atividades urgentes e inadiáveis. Lembre que a produtividade de um profissional é medida pelo trabalho feito, e não pelo esforço em realizá-lo. O ideal, portanto, não é priorizar a sua agenda, e sim agendar as suas prioridades. Procure fazer seu próprio esquema seguindo a matriz de administração do tempo de Covey. Distribua suas atividades nos quatro quadrantes. Descubra em qual deles você tem empregado a maior parte do seu tempo e faça os ajustes necessários, procurando privilegiar os quadrantes I e II. Feito isso, você poderá usar as ferramentas que o ajudarão a administrar o tempo de acordo com suas prioridades. Tente programar as atividades mais importantes de acordo com seu relógio biológico - ou seja, para aquelas horas do dia em que você costuma ser mais produtivo. Veja como agir em cada uma das situações que mais costumam roubar tempo no trabalho:
Agenda, palm, computador e caderno passam a ser bastante úteis a partir de agora. Utilize a ferramenta que achar mais adequada para fazer sua lista de atividades. Defina quais as prioridades do dia e concentre-se nelas. Procure manter o foco. Não perca tempo com coisas que não são importantes e cuidado para não se deixar levar pela ansiedade. Vá riscando tudo aquilo que for executando. Isso é fundamental, pois o deixará estimulado e dará a sensação de que está realmente solucionando os problemas. Se precisar trabalhar mais horas que o normal num determinado período do mês, prefira chegar mais cedo ao escritório a sair mais tarde. Se tiver de levar trabalho para casa, programe-se para concluí-lo uma hora antes de se deitar, para reduzir a ansiedade e dormir mais tranqüilo. Muitos profissionais passam noites em claro por causa disso.
Abra-os, no máximo, duas vezes ao dia. "Quem fica o tempo todo olhando seu correio eletrônico geralmente tem o perfil de uma pessoa ansiosa", diz Sandro Vieira, da Escola de Líderes. Contenha-se. Quando abri-los, no entanto, responda-os no mesmo instante. Coloque os que necessitam de maior atenção e demandam mais tempo na sua lista de prioridades.
Mesmo que você tenha uma capacidade acima da média para absorver informações, jamais conseguirá assimilar tudo o que deseja. "Um dos segredos é não perder tempo com o que os outros acham que você deve saber", diz Elaine St. James em seu best-seller Simplifique Sua Vida no Trabalho (Editora Mandarim, 242 páginas). Você precisa desenvolver um senso crítico em relação ao que deve ou não ler, e saber se uma determinada informação será útil para o seu trabalho. As pessoas perdem muito tempo lendo informações que são interessantes mas não importantes. Para desenvolver uma disciplina, estabeleça um número de páginas para ler diariamente. Ou então determine um tempo fixo: 30 minutos, 45 minutos, uma hora. "Escolha o período do dia em que seu nível de compreensão é maior", diz Sandro Vieira, da Escola de Líderes. "Caso contrário, você acabará tendo de reler o texto para assimilá-lo." Evite também deixar papéis com anotações soltos em sua mesa. O ideal é colocar todas elas num único lugar (caderno, agenda, palm etc.). De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Franklin Covey, perdemos em média 28 minutos por dia tentando encontrar em nossa mesa as informações de que tanto necessitamos.
É instantâneo: o telefone toca e você o atende, desviando sua atenção. Além de perder a concentração no que estava fazendo, você corre o risco de empregar seu tempo em algo sem muita importância (um amigo querendo bater papo, outro desejando consultá-lo sobre um problema dele e não seu etc.). Para filtrar as ligações, você pode orientar melhor sua secretária, usar uma caixa postal para receber e gravar as mensagens ou mesmo determinar um horário para atender às ligações. Nesse último caso, avise as pessoas sobre a hora em que estará disponível para os telefonemas e peça que procurem respeitá-la. Evite abrir exceções. Seja sempre claro e objetivo ao falar ao telefone no trabalho.
Alguns executivos, na tentativa de reduzir o tempo de duração das reuniões, adotam a estratégia de fazê-las em pé. Isso só funciona se o tema não exigir muita análise, reflexão e debate. Para tornar as reuniões produtivas, adote as seguintes medidas: agende a reunião com antecedência, defina a pauta alguns dias antes e comunique a todos, não convoque ninguém que não seja realmente necessário, controle as conversas paralelas e os que monopolizam o diálogo, e procure não sair da pauta. Reuniões com mais de uma hora de duração geralmente são menos produtivas e mais cansativas. Outra maneira eficiente de impedir que esses encontros se alonguem demais é agendá-los estrategicamente às 11h30 (próximo ao horário de almoço) ou às 4 horas de uma sexta-feira (quando todos já estarão pensando no fim de semana). Reuniões nesses horários costumam ser mais rápidas, pois a maioria das pessoas tende a ser mais objetiva para satisfazer o hábito alimentar ou para programar as atividades do sábado e do domingo.
Geralmente é reflexo de centralização excessiva. Delegue as tarefas. Para fazê-lo de maneira eficiente, no entanto, você precisa conhecer bem sua equipe e distribuir as tarefas de acordo com o perfil e a capacidade de cada um. Se você delegou, é porque confia nas pessoas. Não fique, portanto, interferindo no trabalho dos subordinados como se fosse o único capaz de resolver o problema com eficiência e dentro do prazo programado.
Se você é daquelas pessoas que estão sempre disponíveis, então sabe o quanto as interrupções atrapalham o desenvolvimento do trabalho. Antes de agir drasticamente contra esse problema, tenha em mente uma coisa: "As interrupções significam que nós temos valor, amigos e informações importantes", diz a especialista em gestão do tempo Karen Haley Allen, professora da Dominican University of California. "Em alguns casos, as interrupções significam que você faz parte dos negócios." Para evitar abusos, porém, você precisa aprender a dizer não e a ser firme. Não confunda boa educação com complacência. Diga à pessoa que o interrompeu que está ocupado. Se estiver escrevendo e alguém entrar em sua sala, não solte a caneta, caso contrário ele achará que você tem tempo de sobra para ouvi-lo. Peça para a secretária "filtrar" os que desejem falar com você. Outra armadilha na qual caímos com freqüência é a de colocar cadeiras estrategicamente em frente às nossas mesas para receber os visitantes. Isso, na verdade, acaba sendo uma espécie de convite para que as pessoas se sentem ali e fiquem longos minutos falando sobre assuntos que nem sempre estão relacionados ao trabalho. A saída é deixar as cadeiras num canto qualquer de sua sala. Se a pessoa, no entanto, merecer maior atenção, aí, sim, você deve se levantar e posicionar a cadeira diante da mesa.
É um mal crônico em muitas organizações. Que fazer? Simplifique o que for possível. Há um grande número de atividades que somos obrigados a cumprir e que não agregam nenhum tipo de valor à empresa, ao produto e ao trabalho. Então, por que continuar? Tente questionar as tarefas que contribuem para a manutenção da burocracia e eliminar as que estiverem dentro de sua alçada.
O recurso "olho mágico", que identifica quem está chamando, é um grande aliado. Só atenda quando for alguém com quem você não pode deixar de falar. Retorne as outras ligações num horário que não prejudique o seu trabalho. Ter um segundo celular apenas para chamadas urgentes é uma alternativa. Isso só funcionará, claro, se você for bastante seletivo na hora de divulgar esse outro número.
Não há como evitá-los. Mas uma maneira eficiente de impedir que os acontecimentos inesperados provoquem um caos no seu dia de trabalho é manter um espaço de tempo livre na agenda para cuidar desse tipo de problema. Dessa forma, o imprevisto estará relativamente previsto dentro de sua programação. Enfim, há um velho ditado popular que diz que tempo é dinheiro. É um grande erro. Tempo é vida. Cuide bem dele. |
Este blog será o espaço para troca de experiências, saberes e atividades do curso de formação de professores da rede municipal de Taboão da Serra de 2012, intitulado como: Tecnologia na educação: quebrando paradigmas, ministrado por Vanderly de Almeida Lima e Alexandra Rivera Ikeda.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Está sem tempo? por Mauro Silveira
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Parmenides na antiga grécia defendia que o mundo era observado de acordo com nossa percepção, destituída do conceito de tempo. Há o paradoxo de Zenon que mostra um conceito abstrato da matemática. Mas atualmente gostamos de falar do conceito relativista de Einstein, "depende do referencial". Hehehe! Saída de gênio! Bem, tomo cuidado com os paradoxos de Zenon, com percepção de que sempre dará tempo e muito mais ainda usar o referencial de Einstein com desculpa para não cumprir minha parte a tempo.
ResponderExcluirMuito interessante o tema, realmente perdemos tempo quando não priorizamos adequadamente as atividades ou não sabemos administrar o nosso tempo. Após a leitura do texto de Mauro Silveira, refletirei quanto à organização das minhas prioridades e quanto ao melhor uso do meu tempo.
ResponderExcluirJeni
Concordo com Mauro Silvera, quando escreve que administrar o tempo é buscar o que importa, pois cada pessoa sabe onde quer chegar e portanto, precisa ter o foco no objetivo. Sendo necessária uma visão global do processo, da mesma forma somos nós os professores quando planejamos as propostas de atividades para os nossos alunos, traçamos metas e direcionamos o olhar para focalizar onde queremos que o aluno chegue em termo de aprendizagem.
ResponderExcluirPor Fabiana Alexandra
Concordo com você Fabiana. Focamos o produto final para o nosso aluno e vamos trabalhando durante o processo para se alcançar o pretendido!
ExcluirDenise Corsaletti
A vida moderna neste mundo globalizado, nos levar a correria e muitas vezes nos deparamos com papeladas, formulários que muitas vezes somos obrigado a preencher, ler e reler, sendo que poderíamos usar as novas tecnologia para agilizar, e este tempo que é tão valioso se torna curto demais, ficamos prezo realmente ao relógio e quando percebemos “já foi”. Devemos ter sim metas em nossa vida, seguir-la e se por algum motivo sair do controle devemos retoma-las. Para que não interfira em nossa vida familiar, no lazer e no convívio com os mesmos, pois se tivermos uma vida saudades e tranqüila, isso ira refletir em nosso ambiente profissional.
ResponderExcluirCláudia
Na atualidade, percebemos claramente que o modelo vivido pela maioria das pessoas não é o ideal. As circunstanciais que a cada momento se apresentam nos fazem entender a necessidade de mudança de comportamento, sob pena de nos tornar marginalizados na corrida que nos é imposta pela sociedade.
ResponderExcluirA tecnologia que permeia as demais áreas da vida chegou também à educação. O fato é que se o novo sistema é vantajoso no sentido das informações fluírem com mais perfeição e em tempo real, o efeito colateral é praticamente impossível de ser evitado. Temos obrigatoriamente que adaptar todo o nosso sistema de armazenamento de dados, documentos, comunicados e todo o tipo de informação em arquivos eletrônicos, mesmo porque não haveria espaço suficiente para guardar tantos papeis, lembrando também que muito do precioso nosso tempo seria desperdiçado para isso.
Falando-se em tempo real devemos nos lembrar que o nosso cliente, no caso o aluno, também tem acesso as mesmas fontes que nós temos como educadores. Para tanto é preciso muito preparo e disposição para a aceitação de novos caminhos que sinalizem para mudanças significativas que tornem viáveis economicamente, em tempo hábil e com a máxima eficiência, todo o processo educacional.
Daniel Destro
Realmente a questão de se administrar o tempo é algo muito complicado, pois segundo o texto de Mauro Silveira devemos definir nossas prioridades e dedicar nosso tempo em coisas que realmente são importantes. Porém assim como nossa colega Claudia comentou, as obrigações do dia a dia nos limitam em muitas situações.
ResponderExcluirIdeal seria que vivêssemos em função de nossas prioridades e não de nossas necessidades. Mas é algo que normalmente acaba fugindo do alcance de muitos, pois para alcançar o que esperamos nos deparamos com a necessidade de nos submeter a certas obrigações.
Como diz Eduardo O.C. Chaves, "Quando aceitamos um emprego, estamos, na realidade, nos comprometendo a ceder à empresa parte do nosso tempo, além de esforço, capacidade, conhecimento e talento", mas nossas necessidades nos leva a uma rotina de atividades que nem sempre é a melhor indicada.
Precisamos organizar melhor nosso tempo sim, mas também precisamos rever nossa vida e realmente por como prioridade o que for mais importante.
Tiago Aquilano
Um texto muito apropriado, elucidativo e altamente reflexivo, não há como não se enxergar em débito em algum dos pontos apresentados. É um assunto muito atual, necessário e fundamental para todos aqueles que querem crescer e fazer com que sua qualidade de vida seja boa.
ResponderExcluirTenho, porém alguma colocações a fazer, como educador, que tem horas/aula a cumprir e reuniões obrigatórias, algumas das quais, nunca gostaria de participar, posso me adaptar a este tipo de realidade? Do modo como muitas vezes as coisas são impostas, desnecessário é dizer, "de cima para baixo", fica quase impraticável seguir a "teoria dos quadrantes" de Stephen Covey.
As sugestões de gestão do tempo apresentadas pelo autor também são fundamentais, muitas das quais podemos adequar à educação, mesmo como professores em sala de aula, mas não concordo com o momento em que ele fala das "Reuniões", pois sugere que se faça isto no final da manhã ou no final do expediente semanal, quem nunca se sentiu incomodado em necessitar transmitir uma informação, ou precisar de que um referido assunto entrasse em debate e percebesse, com pesar, por quê não um quase desespero, que os que estão do outro lado olham para o relógio o tempo todo ou se olham, como a se perguntar, a que horas eu vou embora, fazer aquilo que quero? Não seria como um professor deixar para os últimos minutos de sua aulas as informações mais pertinentes de sua aula?
Enfim, espero que em outros textos ou nos encontros sejam colocadas situações que atendam mais diretamente à demanda de um educador em sala de aula.
O texto serve como puxão de orelhas para quem vive reclamando da falta de tempo. Pode servir como sugestão, para quem nem tinha ideia de como começar a se organizar. Cada um aproveita aquilo que efetivamente acredita ser fundamental para o desenvolvimento satisfatório do seu dia-a-dia.
ResponderExcluirDenise Corsaletti
Atualmente precisamos estar abertos para as mudanças das tecnologias.
ResponderExcluirO texto é muito interessante, pois o que está escrito é verdade.
Terei que analisar, pensar, refletir e repensar na minha rotina diária
tanto na escola como na vida particular.
Denise Cristina
Realmente, a administração do tempo está ligada ao planejamento de vida no seu dia-a-dia, sendo uma escolha de cada um em utilizá-lo da melhor maneira possível.Segundo Mauro Silveira, a definição das prioridades,no entanto,não é algo simples. Concordo plenamente, pois não estamos acostumados com esses hábitos e acabamos sempre com a mesma frase, "não temos tempo!"
ResponderExcluirCremilda Rosa
O texto é muito interessante e atual.Precisamos ficar atentos com nossas atividades diárias e incluir lazer na rotina.Administrar o tempo exige estratégias e disciplina, só assim ganharemos mais tempo.A correria do dia a dia, faz com que as pessoas façam algumas atividades mecanicamente e sem emoção.
ResponderExcluirAna Maria
Achei o texto bastante interessante e as estratégias propostas também. Fiquei pensando em uma maneira de colocar em prática as estratégias sugeridas ou parte delas. Como adequá-las a nós educadores, com jornada dupla, dez horas diárias de trabalho, cinco dias por semana, alguns sábados por ano, sem falar das tarefas que fazemos em casa, como preparar aulas, pesquisar atividades, elaborar e corrigir avaliações, fazer cursos à distância e alguns presenciais, etc. Apesar de tudo isso, vale à pena refletirmos e reavaliarmos a nossa rotina, para que possamos ter uma melhor qualidade de vida e possamos nos sentir felizes com o que fazemos – educar.
ResponderExcluirAna Cristina
o texto e um tpa na cara .... pois fala mesmo da realidade que vivemos . Nos vivemos reclamando muito sobre muitas coisas mas tb temos que nos organizar achei bem legal as etapas ... como definir as estapas , essa e mais dificil pois as vezes ou na maiori das vezes não sabemos quais serão e depois traçar estrategias tb é dificil!!! agora tb redefinir e acabar com os maus hábitos chega a ser quase impossivel... mas o puxão de orelha valeu a pena para nós nos organizarmos , e tentarmos levar uma vida mais saudavel e não esquecer que TEMPO É VIDA !!! adorei
ResponderExcluirBelo texto.
ResponderExcluirDe que adianta brigarmos com o relógio se não sabemos o que realmente é importante?
A bússola simboliza muito bem o foco no objetivo, o resto é secundário e assim deve ser tratado. Isso é fácil? Não, mas não é impossível. Demanda predisposição, exercício e reeducação.
A teoria se aplica na macro e na micro esfera em todas as áreas da nossa vida e cabe a nós encontrar o equilíbrio entre o pessoal e o profissional.
“Quem tem tempo não é aquele que não faz nada, mas aquele que sabe administrá-lo para fazer o que deseja” (Eduardo Chaves).
Resposta ao Gelson
Olá Gerson, ss “horas aulas a cumprir” e “reuniões obrigatórias” são uma grande conquista do magistério. Torne-as produtivas para você, seus alunos e colegas. Você só tem a ganhar.
Leslie
A troca de opiniões e experiências neste blog é fundametal para que possamos ter uma aprendizagem significativa para todos os integrantes deste curso.
ResponderExcluirNa metodologia em que vamos utilizar nesta formação, a administração adequada do tempo é essencial para o sucesso do trabalho.Como dizia meu avô: "Quien mucho abarca, poco aprieta" (Quem muito abarca, pouco aperta ou quem muito abraça, pouco aperta). Temos que selecionar e priorizar o que realmente é importante para cada momento de nossas vidas, para que possamos realizar nossas atividades com qualidade
Contamos com o empenho e entusiasmo de todos para construirmos uma nova prática pedagógica em sala de aula e uma educação pautada no desenvolvimento de potenciais.
Alexandra
A troca de opiniões e experiências neste blog é fundametal para que possamos ter uma aprendizagem significativa para todos os integrantes deste curso.
ResponderExcluirNa metodologia em que vamos utilizar nesta formação, a administração adequada do tempo é essencial para o sucesso do trabalho.Como dizia meu avô: "Quien mucho abarca, poco aprieta" (Quem muito abarca, pouco aperta ou quem muito abraça, pouco aperta). Temos que selecionar e priorizar o que realmente é importante para cada momento de nossas vidas, para que possamos realizar nossas atividades com qualidade
Contamos com o empenho e entusiasmo de todos para construirmos uma nova prática pedagógica em sala de aula e uma educação pautada no desenvolvimento de potenciais.
Alexandra
Administrar o tempo, parece muitas vezes uma missão impossível!!!!!Porém se de fato soubermos qual é a nossa missão,teremos foco e o tempo estará a nosso favor... organizá-lo e otimizá-lo é qualificá-lo. Com os educandos, qual deve ser o nosso foco? No conteúdo? Não teremos tempo... se o for competencia e habilidade poderemos selecionar o que deve ser desenvolvido e sistematizado.
ResponderExcluirPor Vandy Lima
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirRealmente o texto nos faz refletir quanto ao uso do tempo. Planejar o tempo é fundamental, nos faz focar em atividades que realmente são prioritárias para aquele momento e somos seres humanos não podemos e não devemos ser escravos do tempo, precisamos dar atenção a nossa vida pessoal, familiar também. Preocupamos-nos demasiadamente com o que poderá ocorrer futuramente em nossa vida profissional e esquecemos que somos GENTE.
ResponderExcluirMaria Carmelita
"Existe uma frase bastante pertinente que eu gosto muito: "Quem não tem um rumo a seguir, é levado a qualquer lugar." Ela traduz em minha opinião a essência do que Mauro Silveira destacou. Atualmente nós temos uma vida muito atarefada, cheia de compromissos, no entanto, nos esquecemos das coisas mais importantes e duradouras. Espiritualidade, família, bem-estar físico, realização pessoal, estão no topo de minha lista de prioridades e entendo que o autor consegue nos fazer refletir. Quero finalizar minha postagem com um pensamento antigo, escrito na Bíblia que nos exorta a certificarmos sempre das coisas mais importantes, para que as outras coisas se encaixem."
ResponderExcluirTania Fidelis
Vivemos realmente em um mundo sem tempo e corido, onde a organizção,
ResponderExcluirplanejamentos estão interligados ao dia-a-dia.
Concordo que nossa auto-estima, vida familiar (vida saudavel)
contribui muito para o fato.
Administrar o tempo passa a ser algo impossiel por falta de
organização e não ha ferramentas ( obras ), que mudem a vida do
desorganizado.
Confesso que o proprio negocio seria otimo.
Refletindo sobre a prof. Karem, minha alto-estima, meu "eu", está
super bem, pois estou atingindo meus objetivos, tenho uma familia
perfeita, uma esposa abençoada, e um Deus que me proporciona tudo
isto, fazendo que não me torne escravo do senhor do tempo e sim do
SENHOR JESUS.
Paulo Henrique
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ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTarefa difícil administrar o tempo, principalmente porque em um mundo capitalista em que vivemos, a maior parte de nossas vidas é destinada a trabalhar, são pelo menos 8 horas por dia, não se esquecendo das pessoas que ainda levam trabalho para casa, pois não conseguem concluí-lo durante a jornada diária. São horas perdidas no trânsito das grandes cidades, até mesmo porque a maioria das pessoas se deslocam nos mesmos horários o que causa um grande caos urbano. E quando chove, a coisa piora: mais tempo no congestionamento devido aos alagamentos. Geralmente o sábado e domingo são reservados para o descanso (exceto para aquelas que também trabalham aos finais de semana) e na maioria das vezes se resume a dormir, assistir televisão, acessar a internet, beber ou comer com os amigos e família. Retornando segunda-feira a mesma rotina, pois somos escravos do trabalho, consumimos e precisamos pagar as contas, para isso é necessário ganhar dinheiro e diante dessa necessidade, muitos são explorados por grandes empresas e para manter seus empregos são submetidos ou se sujeitam à condições de trabalho cada vez exaustivas.
ResponderExcluirPoucos são os privilegiados que possuem tempo diariamente para cuidar de outras áreas da vida, além da profissional. Enquanto tivermos que nos "matar de trabalhar", infelizmente não conseguiremos priorizar outros interesses tão primordiais, como família, amigos, viagens, atividades físicas, estudos e etc. Portanto, conseguir conciliar todos os dias tudo o que julgamos importante é uma grande utopia, pois o trabalho quase sempre estará no topo da lista de nossas prioridades.
Adna Marina Rubem
Gerenciar o tempo, realmente é uma tarefa muito difícil. Ás vezes o materialismo excessivo, obriga-nos há trabalhar muitas horas por dia, para pagar as dividas, adquiridas devidas o nosso desejo de obter cada vez mais, bens materiais, como uma casa, um carro melhor etc..
ResponderExcluirOutros são os obcecados pelo trabalho, não conseguem disponibilizar tempo, para família e nem para lazer, tornando-se pessoas neuróticas e vazias espiritualmente. E o efeito é justamente ao contrario; a relação interpessoal com os seus pares e com os seus clientes (alunos) torna-se mais difícil. Eu acredito que a qualidade de nossa vida interfere muito no nosso trabalho.
Para obter discernimento, precisamos analisar o que realmente é importante para nós, estabelecer as prioridades e manter o foco.
Eu já melhorei bastante na questão de administrar o tempo, mas preciso melhorar, ainda mais. Eu me empolgo facilmente pelo trabalho e esqueço-me da importância de relaxar, conversar com os amigos.
Neste ano caí numa cilada, por não ter lido e analisado a normativa da SEMUEC, quanto a atribuição das aulas, pensei que poderia pegar entre 9 e 12 aulas, acreditando nisto peguei JEIF Jornada Especial de Formação ( 40 horas) no final do ano anterior, na Rede Municipal de São Paulo, o qual não podia declinar. Estou sobrecarregada.
Esqueci nos meus blogs eu uso o pseudônimo LUAMAR, mas eu sou a LULIMAR
ExcluirO tempo nos aflige, pois é algo que não conseguimos controlar. Não controlamos as horas, contagem sistemática do tempo que o homem criou na tentativa desesperada de poder controlá-lo. Iludice quem pensa que pode. Não podemos controlar, mas podemos organizar nossas tarefas dentro do tempo que nos é dado. Mauro Silveira nos orienta a priorizar o que realmente nos interessa, o que realmente é importante. E assim fazer o uso do tempo com sabedoria. Saber administrar o tempo e o que fazer com ele, nos dia atuais passou a ser uma competencia, uma habilidade que devemso desenvolver.tudo passa tão rapido e devemos aproveitar cada segundo de nossas vidas.
ResponderExcluirAngélica Cristina de Jesus Nambu
O texto é bem interessante e nos faz refletir um pouco sobre como administramos nosso tempo, sei que eu estou bem perdida com minha organização temporal, ainda não sei administrar bem meu tempo, procuro sempre resolver assuntos do momento sem ter um foco, sei que não é o certo... Mas com as dicas vou procurar me organizar melhor para poder realizar um ótimo trabalho tanto na escola com os alunos quanto em casa com minha família.
ResponderExcluirLuciana
Realmente, a leitura desde texto nos propicie uma reflexão de como vivemos reclamando da falta de tempo, mas tão pouco organizamos e planejamos nossas ações. Planejar o tempo requer trabalho e poucos querem trabalhos, preferindo situar em reclamações e resultados a longo prazo. Essa leitura nos estimula aos nossos dias de trabalho na escola, nos orientando a planejar melhor o tempo com os nossos alunos, para que os resultados possam ser mais inediatos e positivos. Nos nortea a forma de como devemos planejar a nossa vida!
ResponderExcluirO assunto abordado no texto representa a realidade atual do nosso dia a dia. Estamos sempre a reclamar pela falta de tempo, mas o que nos falta realmente é a definição das prioridades a cumprir, onde queremos chegar e o rumo que devemos tomar. Devemos ter essa disciplina em todos os âmbitos de nossa vida: pessoal, profissional, social; pois como disse muito bem Eduardo Chaves:"... quem tem tempo é aquele que sabe administrá-lo a seu favor".
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